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Infâncias e práticas corporais

Aula 2 (17/03): Esta aula foi constituída de dois momentos:

 

MOMENTO 1: Discussão do texto e Documentário “Vidas no lixo”

 

No primeiro momento da aula, discutimos sobre o texto levantando alguns aspectos fundamentais sobre ele e em seguida assistimos o documentário “Vidas no lixo”.  A intenção foi criar uma sensibilização sobre as questões que ARROYO trás sobre a precarização dos corpos. No vídeo, podemos perceber que existem crianças, jovens e adultos que vivem de maneira precária pelas ruas de São Paulo e que essas crianças, esses corpos, estão chegando à escola.

Em seu texto, ARROYO defende que não estamos preparados para lidar com esses alunos que cada vez mais estão dentro da escola. Discutimos então, que é urgente inserir na formação de professores o estudo desses corpos precarizados para que possamos ajudá-los não só a acessar a escola, mas a permanecer nela com a dignidade e reconhecimento que merecem.

 

MOMENTO 2: Questões para discussão em grupos.

 

Após o vídeo, formamos nossos grupos para responder a algumas provocações:

 

- Identifiquem situações escolares que violentam os corpos precarizados.

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- Identifiquem situações escolares que reconhecem e dignificam os corpos precarizados.

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- Quando a cultura corporal corrobora a violência sobre os corpos?

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- Como o ensino das práticas corporais pode reconhecer e dignificar os corpos precarizados?

 

Após respondermos a estas questões, cada grupo foi convidado a expor o que tinham refletido para uma discussão com toda turma. Muitas pessoas levantaram seus posicionamentos e cada grupo contribuiu de forma significativa. Foi muito interessante perceber que os posicionamentos eram bastante variados de acordo com cada questão. Nosso grupo destacou que durante a discussão, pensamos bastante sobre o corpo do professor, que também sofre violências físicas, morais e trabalhistas que acabam o precarizando.


 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

 

ARROYO, M. Corpos precarizados que interrogam nossa ética profissional. In: ARROYO, M.; SILVA, M. R. Corpo infância: exercícios tensos de ser criança, por outras pedagogias dos corpos. Petrópolis: Vozes, 2012. p. 23-54.


NEIRA, M. G. O ensino das práticas corporais na escola. In: Práticas corporais: brincadeiras, danças, lutas, esportes e ginásticas. São Paulo: Melhoramentos, 2014. p. 15-22.

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